Cores, perfumes, texturas, ... já estamos na primavera! Tudo começa a ter um novo encanto. Toda a esperança dos que depositámos nos últimos tempos, começa a dar frutos!
O jardim da fundação Calouste Gulbenkian é, na minha opinião, um dos melhores espaços verdes existentes na capital portuguesa. Aproveitar os dias maiores neste local é sem dúvida uma excelente opção, e aproveitarem para se deliciarem com enormes maravilhas naturais desde fauna a flora.
Nesta publicação venho mostrar-vos algumas das surpresas que podemos receber nesta altura do ano neste mesmo espaço. Aviso ainda que algumas delas estão realmente bem escondidas e é preciso ser um bom observador para admirá-las.
A primeira que me chamou a atenção foi este exemplar da família Iridaceae: uma planta perene e rizomática da família das conhecidas Iris.
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Sisyrinchium angustifolium |
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Sisyrinchium angustifolium |
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Sisyrinchium angustifolium |
Logo por perto podemos perder a cabeça com os cenários encantados do jardim. Verde, e mais verde, até perder de vista, mas rapidamente umas manchinhas amarelas começam a chamar a atenção! Desta vez é mesmo uma espécie do género Iris, com flores amarelas e muito vistosas e que apreciam solos húmidos.
Mais de perto...
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Iris pseudacorus |
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Iris pseudacorus |
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Iris pseudacorus |
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Iris pseudacorus |
Mas, para surpresa das surpresas, quem não aprecia tanto amarelo, também pode encontrar neste jardim Iris roxas.
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Iris spp |
Ainda junto a este pequeno charco, estavam logo ao lado esta espécie do género Narcissus que me chamou logo a atenção pelas suas pétalas brancas e coroa amarelo alaranjado.
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Narcissus 'geranium' |
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Narcissus 'geranium' |
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Narcissus 'geranium' |
O perfume das Fressias não tardou a puxar-me para o local onde elas se encontravam.
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Freesia |
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Freesia |
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Freesia |
Por todo o lado podíamos encontrar a Vinca difformis, espécie existente também em estado selvagem a nível nacional. As suas flores azuis aparecem constantemente ao longo do seu porte rasteiro que cobre uma grande área do jardim.
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Vinca difformis |
Outra protagonista do jardim é a espécie do género Spiraea que parece um arbusto coberto de neve visto de longe. Um encanto!
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Spiraea spp e Vinca difformis |
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Spiraea spp |
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Spiraea spp |
As flores com apenas 3 pétalas da espécie Tradescantia fluminensis (família Commelinaceae) sarapintavam de branco aqui e ali ao longo da planta.
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Tradescantia fluminensis |
O Viburnum da família Adoxaceae tornava o ar do jardim muito perfumado.
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Viburnum tinus |
Apesar de invasor quando não controlado, o Allium triquetrum (família Amaryllidaceae) deu aos canteiros um ar de bosque selvagem. Fiquei fascinado com o efeito, que fazia lembrar Bluebells brancas.
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Allium triquetrum |
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Allium triquetrum |
Uma das minhas plantas favoritas, popularmente conhecida por baunilha-dos-jardins devido ao seu aroma floral, é a espécie Helitropium arborescens da família Boraginaceae:
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Heliotropium arborescens |
Para meu espanto, também podemos ficar maravilhados com os toques alaranjados das Clivias (família Amaryllidaceae), que nunca pensei encontrar neste jardim. Uma beleza!
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Clivia miniata |
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Clivia miniata |
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Clivia miniata |
Da família Oxalidaceae, as flores rosas da espécie Oxalis articulata chamaram muito a atenção.
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Oxalis articulata |
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Oxalis articulata |
Encontrei também um aromático tomilho, da família Lamiaceae, em plena floração.
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Thymus vulgaris |
Beleza, beleza, foi sem dúvida esta espécie do género Ajuga (família Lamiaceae) que nunca tinha visto! Notei ser logo algo extraordinário pela folhagem diferente da Ajuga reptans que estamos mais acostumados. As flores azul forte não deixam ninguém indiferente!
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Ajuga genevensis |
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Ajuga genevensis |
Com folhas finas quase como o pinheiro e flores pequenas e rosadas, esta espécie do género Tamarix , família Tamariaceae, deu um ar encantado a todo o cenário.
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Tamarix spp |
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Tamarix spp |
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Tamarix spp |
Esta árvore de flores brancas perfumou todo este caminho.
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Crataegus monogyna |
Mais de perto percebemos que é uma espécie do género Crataegus, da família Rosaceae:
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Crataegus monogyna |
Um fabuloso exemplar do género botânico Rhododendron, família Ericaceae.
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Rhododendron spp |
Mais recantos encantados:
E por perto um exemplar do género Prunus, família Rosaceae:
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Prunus laurocerasus |
Outra potencial invasora da família Polygonaceae, é a espécie Persicaria capitata, que apesar das suas flores pequenas e discretas, apresenta uma folhagem verde com manchas avermelhadas em forma de V.
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Persicaria capitata |
Outro género meu favorito é o género Salvia. Neste jardim podem encontrar as flores vivas da espécie microphylla, família Lamiaceae.
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Salvia microphylla |
Bem escondida e rasteira está um membro da família Violaceae, a Viola riviana.
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Viola riviniana |
Com folhas variegadas e um porte rasteiro, podemos ainda encontrar frequentemente esta linda espécie da família Lamiaceae, com bonitas flores amarelas.
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Lamiastrum galeobdolon |
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Lamiastrum galeobdolon |
Sem dúvida um passeio a repetir regularmente. Diferentes meses do ano, significam diferentes florações e diferentes cenários. Basta sair de casa e pegar na máquina fotográfica e perder-se horas a contemplar os recantos que a Gulbenkian guarda.
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